quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

O Tarot da despedida

E lá vou eu, depois de ter feito que devia fazer (Orestes, matou mamãe, pela Lei dos Homens, conforme lhe exigiu Apolo, lembram-se?). Tolamente contente por haver seguido a Lei, tolamente inocente de que a vida é mais complexa do que parece.
No Tarot me esperam as Fúrias e a Outra Lei. Meus pares me julgarão, afinal.
E aqui encerro este Tarot sem sentidos que não fossem meus nem teus.
Como na carta, viajo. Como na vida, retornarei à eterna desventura do viver, como dizia Vinícius, meu tarólogo predileto, embaralhado até o fim.

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