quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

A morte da morte


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O enterro passou
e ninguém viu.
Só eu, daqui donde estou,
percebi que o morto sorriu.






Picasso

Um comentário:

Unknown disse...

Olha Zé(du) ,

Deste enterro que nada sei de algo me lembrei e de bem pequenininha de quando subia num banco para declamar do vão de uma janelinha com todo o gestual infantil ( desencontrado com certeza...:

À morte ninguém escapa

Nem o Rei nem o Papa
Mas escapo eu!
Compro uma panela
Custa-me um vintém,
Meto-me dentro dela,
E tapo-me muito bem,
A morte então passa e diz assim:
- Truz! Truz! Quem está aí?
- Aqui não está ninguém!
- Então Adeus meus senhores e passem muito bem!

Achava isto o máximo.

Coitado do meu público que ouvia e tinha que aplaudir todas as vezes...

rindo aqui,

bj

Meire