quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Derradeira homenagem

Picasso - Blue Nude


"Desejo a máquina do tempo para que não haja o havido
e eu recomece misericordiosamente."
Adélia Prado - Os componentes da Banda


"E, no entanto, o paraíso é, para sempre, perdido
e nós recomeçamos, miseravelmente."
Com o perdão, suposto, da Adélia

4 comentários:

Zédu disse...

A Adélia, e a figura, me foram enviados. O complemento, e a audácia, são meus. Perdão, minha senhora Adélia Prado.

Unknown disse...

Zédu,

É...mas a idéia de paraíso não te lembra um tanto a paz dos cemitérios?

O recomeçar de Adélia, invoca a máquina do tempo não tanto pelo havido, mas pelo que doravante possa não mais haver no recomeço de cada um.

E isto é ou não um paraíso vivo, contraditório sim, mas em movimento?

Como miseravelmente se cada recomeço é atravessado por infinitas possibilidades?

bj,

Meire

Zédu disse...

Meire,

Eu ontem tava com Augustos e seus anjos em mim. É essa chuva, esse cinza que não passa e nos convoca à melancolia. Sou a cara do tempo, cinza ou azul, às vezes nublado, com eventuais tempestades, alguns trovões, raros raios. E, além de tudo, acho o Carnaval ali na porta um saco.
Mas o sol há de brilhar outra vez!

glaucia disse...

Tá vivo?