segunda-feira, 12 de maio de 2008

Sob o olhar de Ayan

ME HE QUEDADO SIN PULSO Y SIN ALIENTO

Me he quedado sin pulso y sin aliento
separado de ti. Cuando respiro,
el aire se me vuelve en un suspiro
y en polvo el corazón, de desaliento.

No es que sienta tu ausencia el sentimiento.
Es que la siente el cuerpo. No te miro.
No te puedo tocar por más que estiro
los brazos como un ciego contra el viento.

Todo estaba detrás de tu figura.
Ausente tú, detrás todo de nada,
borroso yermo en el que desespero.

Ya no tiene paisaje mi amargura.
Prendida de tu ausencia mi mirada,
contra todo me doy, ciego me hiero.

Ángel González

4 comentários:

Anônimo disse...

Não há dor mais pungente do que a certeza do nunca mais.
Lais

Anônimo disse...

Los poemas de Ángel González son para quitarse el sombrero. Estos versos, en especial, me producen sentimientos inenarrables. Me encantó encontrárselo bajo bella imagen. Lo más, con paciencia y voluntad todo se recicla, incluso el amor.
Tienes un blog realmente hermoso.
Te he agregado a mis recomendables.
Un abrazo,

Anônimo disse...

Muy Belo....e comentando novamente já que o postado desapareceu. Agora e até falando de um outro modo, eu diria indo de encontro ao que disse acima a Beatriz, que bom lembrar que mesmo belo este poema, para a vida é preciso contrapor-se ao que nele se diz. Para estarmos vivos sem que a ausência de quem quer que seja nos determine como pessoas amarguradas, ciegos e hierantes, precisamos valorizar a possibilidade que carregamos conosc. Somos recomeços, natalidade pura, ou possibilidade de reinvenção de nós mesmos. Com isto mesmo achando belo o poema, eu nunca abriria mão de uma olhar mais livre do sentimento de ausência ao qual as vezes nos agarramos nem sei bem por que?

Beijo

Meire

Anônimo disse...

E a fotografia ? Ninguem comenta nada ?

A força da planta, o dourado laranja...seriam estas marcas, pneu no barro ?

Uma beleza de fotografia!
Senti falta do crédito.