domingo, 25 de maio de 2008

Deste tu idos


Klee

Deste tu idos

Hare Khristina, hare, hare!
Em mantra ou cantochão?
Ave, Christinae!
Do Hades retornado, te saúdo,
Sem Cérbero ou vergonha
(but totally ashamed!).
Posso? Para além do Devo?
Saberei desdizer não ditos?
Pois digo que fi-los
como ex-qui-lo
hibernauta de todos os nozes.
Calado e surdo,
tento, aqui, quem sabe,
um mudo!
.
Ridículo talvez,
torrar em vãs palavras
minhas cãs cansadas.
Pois, devido melhor saber,
por dúvidas no estar no ser,
por dívidas a mais não phoder.
.
Rebento, retento!
Mais uma vez, again,
alcançar sem ti
o que, em mim,
além de teu sonho,
é de ninguém
além
do Eu.
.
Insisto!
Sem compromisso,
por só mais querer,
em mil palavras
de mim saber
neste esquisito de insistência,
que sulcas por tua lavra,
e que, em mim, de mim,
poderei colher.
.
Retorno!
Pródigo ex-prodígio explodido,
senão humilde,
que isto jamais soube sê-lo,
também sem ares
de pré-tensa explicação
de justo ficar na razão.
Pois me restam ainda
ares de coragem em tons de sacanagens.
Pois, linda alemoa,
Wo Es War Soll Ich Werden,
numa boa!
.
E tendo dito, ditarei
além do ontem,
prá lá de mim.
Pois,
eu sei, mas mesmo assim....
SS, 1999

Esse poema, composto no século passado, já havia sido postado em 20 de fevereiro de 2007.
Nos tempos menos sem vergonha, minhas bobagens poéticas
se escondiam um pouco.
Hoje, apesar de ainda considerá-las bobagens, já me dou direitos
de melhor mostrá-las.
E assim foi com essa, que revi ao procurar outra coisa em o2/2007.
Achei-a perdida, assim como outras que, quem sabe, ilustro e posto depois.

2 comentários:

Unknown disse...

Quem procura acha ...
beijo
Meire

Unknown disse...

Não fosse ter que dormir por um acordar insano de repartição muito gostaria de dizer...mas eu volto.
Beijo/Meire