domingo, 3 de fevereiro de 2008

O primeiro Elvis a gente nunca esquece


Vitrolão da Emílio Ribas, disco ainda 78 r.p.m., lá pelos idos de 56/57. O disco foi trazido pelo Tio Naldo, irmão mais moço de minha mãe e por quem eu tinha uma admiração de menino. Criança ainda, a música me tocou e nunca mais esqueci dela. Passei a vida atrás desse Love Me Tender que tantas vezes desperdicei. O vídeo é uma gravação de um programa de TV em 1956 ("roubado" do ShowBlog, é claro).

3 comentários:

Anônimo disse...

Zédu,

a primeira letra que decorei em inglês e das mais lindas que já cantarolei.

Com votos de que vc recupere alguns love me tender passados e nao desperdice um único dos futuros.

Neuza.

Anônimo disse...

É Zédu,

A Neuza disse tudo. Porque isto de recuperar e /ou não desperdiçar um único dos love me tender, amor com doçura, acaba sendo o melhor do melhor que pode haver, observadas as recomendações dietéticas para evitar fortes enjôos. Pois é tanto melhor quanto mais cúmplice e sem a dissolução de um no outro o que produz o acri-doce das relações - será arte?

A letra tal como é assusta ...

Ama-me com ternura, ama-me docemente
Nunca me deixe partir
Você faz minha vida completa
E eu te amo muito
(...) ama-me de verdade
Realize todos os meus sonhos (...)
Leva-me ao seu coração
Pois, é lá o meu lugar de onde nunca partirei (...)
Realize todos os meus sonhos
(...) Diga que você é minha
Eu serei seu por toda a vida
Até o final dos tempos
(...)

E quem não desperdiçou o bom do love me tender umas tantas vezes? Nem é bom falar...

Nos 56/57 claro que a ouvíamos enternecidamente. Mais tarde um pouco com os corações palpitantes sem muito pensar no quanto se responsabilizava o outro para se fazer feliz. Mais que amar com doçura e em descompasso com a música que adorávamos amamos nem sempre com doçura pois desperdiçamos essa possibilidade como parte de uma geração nem sei se tão afetivamente revolucionária quanto vociferou ser.

Sinceramente quando ouço a música reforçam-se em mim as saudades e a inveja saudável dos amores construídos na doçura da cumplicidade de duas pessoas que corajosamente se decidiram pelo amor de um pelo outro. Muitos destes ainda conservam o jeito do amor docemente maduro onde sempre coube o conflito como uma amálgama das suas relações. Dá saudade do amor maduro com doçura de gente que nem tanto falava de amor, essa palavra de luxo no dizer de Adélia Prado, mas que de modo simples o viveu com toda grandeza.

Como pode ver ...aos 60 anos nada de crise, mas pelo menos para mim coisas como a sua postagem de hoje acordam as boas sensações mantidas docemente em estado de vigília.

Grande pedida esta música.

Beijo de uma colombiana apaixonada pela vida.

Meire

Anônimo disse...

Oi moço,

Após ver alguns filmes com as meninas e antes de desligar o computador, enquanto me preparava para deitar ouvi novamente esta música bem baixinho, já com o propósito de deixar a v/c o meu BOM DIA. Já tem café ai? Pão quentinho ? Até que iria bem e depois bater na cama ...Mimos ao atrevidinho Mr. Pipoca.

Beijos

Meire