quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

O jazz é um estado de espírito


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Body and Soul, além de uma linda música que Billie Holiday gravou com todo o sentimento, é um clássico do jazz. Os dois "vídeos" aqui postados tentam demonstrar como são particulares as leituras dos instrumentistas (os cantores, que também deixam suas marcas particulares, têm, no entanto, de se prender à letra e seu desenvolvimento melódico). Escolham a sua preferida and enjoy it, body and soul.
Sonny Rollins é um dos grandes sax atuais da cena jazzística. Com 78 anos, continua em atividade. Tem uma carreira algo diferente, frequentemente interrompida por "períodos de reflexão", quando abandona a cena do jazz, seja para se livrar das drogas, seja para meditar na ìndia, seja porque está com o saco cheio. O link acima leva para algumas notas sobre ele.
Keith Jarrett, nascido em 1945, já foi "vários pianistas". De um começo tradicional, passou vários anos gravando intermináveis solos de improviso, que duravam, às vezes, horas. Em 1983 forma com Gary Peacock e Jack DeJohnette um trio para tocar Standards do jazz. O sucesso da empreitada mantem o trio vivo até hoje. Keith é também um ótimo pianista/cravista clássico. Vejam no link para a Wikipedia acima uma descrição mais detalhada do artista.
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2 comentários:

Anônimo disse...

Zédu,

O primeiro jazz de Sonny Rollins adorável lembrando literalmente o título do post - jazz é um estado de espírito. Concordo em gênero, número e grau, pois sempre achei isto também.

Sei como são terríveis as manifestações de auto reconhecimento, mas o que quero comentar é o fato de ter encontrado uma correspondência entre a minha suposição de uma relação entre o jazz de Keith Jarrett e os exercícios de Erick Satie. Confesso ter sido bem gostoso encontrar o comentário a seguir em um blog pela busca que fiz dos dois nomes juntos . Onde se fala inicialmente de Pat Metheny, de quem gosto muito, fala-se logo em seguida dos dois e na relação suposta por mim:

" O segundo,(o comentarista refere-se aqui justamente a K. Jarrett) exige atenção do ouvinte, força o pensamento musical do espectador. Prefere a recorrência dos temas tétricos, cubista, lembranças de um Eric Satie jazzístico. A mistura destes dois ingredientes formulou o belo álbum, ( citado no blog) que merece uma escutada atenta."

Isto está lá em: http://redundancias.wordpress.com

Descubro meu amigo que gosto muito do jazz e confesso meus limites neste gostar, pois estou ainda longe de ser uma conhecedora deste gênero musical. Com muito boa vontade, no máximo me diria uma candidata a ser uma iniciada. O que poderá ser ainda muito para mim. Mas só do jazz me mobilizar inteiramente ahhh é bom também

Como sempre digo - com Paulinho da Viola - as coisas estão no mundo só que eu preciso aprender.

Talvez de modo indireto você esteja me instigando a ousar na direção comentada.

bjs

Meire

beijo

Meire

Anônimo disse...

E o sax é sem dúvida meu favorito!