sexta-feira, 25 de abril de 2008

Tudo que eu sempre quis dizer a Dave Brubeck e nunca tive coragem de perguntar a Joe Williams



Joe Williams é coisa para caramba na história do jazz, mesmo que a maioria de vocês nunca tenha ouvido falar dele. Para os que não o conhecem, o link acima wikipedia a vontade de saber mais sobre o Dito (com trocadilho racial, please!). A faixa que escolhi para apresentá-lo é uma brincadeira muito bem humorada sobre as dificuldades de ser branco, nas coisas dos Ditos. A música chama-se It´s not easy being white, e brinca com a negritude e os branquelos, de uma maneira que só em 1985 ainda era possível (hoje seria absolutamente incorreta). E serve para mostrar que no jazz existem, como condição necessária, o swing e, às vezes, o humor. Portanto, tentem percorrer o caminho entre o cerebral de Dave Brubeck e a gozação de Joe Williams que, repito, é muito mais do que essa brincadeira musical comprova. Com isso acabarão caminhando um pouco do caminho que eu mesmo caminhei na minha relação amorosa com o jazz.
Mas como o humor da letra pode fugir aos menos versados no inglês, deixo aqui um apelo público à minha cunhada preferida, e renomada tradutora, para que nos deixe nos comentários (ou em um mail que depois coloco por lá) uma tradução possível das durezas de ser branco nas coisas do outro mundo. Infelizmente a página da Wikipédia sobre ele também está em inglês, mas o que aqui me interessa é a letra (que Google nenhum me possibilitou achar no original)
No entanto, reconheço, se Vinícius era o branco mais negro do Brasil, o jazz está cheio de brancos de alma negra. Mas Dave Brubeck não era um deles e sumiu na poeira da estrada das minhas predileções. Posso ter começado pela porta errada, mas aprendi.
De qualquer forma, a música é divertida mesmo se não entendemos a letra que lá se brinca.
Divirtam-se! Jazz também é diversão.

2 comentários:

Anônimo disse...

Uai Zë! Meu comentário sumiu?

Mas enfim, façamo-lo novamente....

- Eu dizia que com tamanho swing só dançando, que era impossível ficar parada.

- Que era bom estar de volta assim.

Talvez tenha sido por isto que perdi o comentário, pois escrevia e dançava...de fato tão bom que esteve não podia mesmo dar certo.

Beijo

Meire

Anônimo disse...

Que delicia...adorei !