segunda-feira, 7 de abril de 2008

Contando vocês

3011 visitantes, mais de 1000 desde o 07 de março, dia em que contei os 2002 então marcados. Ou seja, mais ou menos, dependendo do movimento noturno, a incrível marca de mais de 1000 novos acessos em um mês. Para quem começou falando com seu próprio umbigo é um progresso assustador. O único que nunca ligou para essas bobagens foi o sábio residente, Mr. P., quem nem analisa mais os posts, dedicando-se integralmente aos postes de sua predileção.
Pois essa coisa do contador não deixa a gente em paz. Mesmo querendo manter a pose do "não estou nem aí; o blog é meu e posto o que bem entender", o fato é que conto com o contador, que me conta coisas que não entendo, me insinua outras tantas que romanceio com meus botões e introduz um componente meio super-egóico que, às vezes, e só às vezes, me incomoda um bocadito. Mas, como aprendi outrora, quando pinta o Censor, dou uma ligeira cambalhota, troco o C pelo S, e deixo o Sensor que me prometi rolar. Mas a cambalhota, que antes não havia, vai se tornando necessidade e os saltos cada vez mais mortais.
Entre tantas coisas que o contador me insinua, a principal é a coisa dos leitores fiéis em alguns pontos do planeta, Brasil inclusive, que nunca se deixam saber aos meus sabores. Pois se Campinas, Rio de Janeiro, Belo Horizonte são todas cidades que tiro de letra e como de colherinha, como conviver com os leitores que insistem de tantos outros lugares sem jamais me darem uma pista do que os leva a aqui voltar? Quem é meu leitor(a) de Mountain View, que nunca me manda um abraço, um beijinho singelo, um oi descompromissado, apesar de ter sido eleito meu leitor anônimo predileto, coisa que muito mexeu com minha cunhada predileta, que é deveras ciumenta nessas coisas de minhas predileções? Os de Salvador até entendo, pois deve ser a preguiça que os impede de um comentário que implica em vários cliques e alguma digitação.Mas Porto Alegre, Goiânia, Manaus, Lisboa, Itu de tanta grandeza, O Porto onde um dia aportarei, e tantas outras cidades que insistem em aumentar os números pelo qual o contador me conta sobre eles (e que me permitem supor alguma repetição para além do acaso das navegações), quem são vocês? Mirem-se no exemplo das mulheres de BH! Comentem, ó números frios de minha contabilidade!
Seja como for, feliz por tê-los por aqui, quietinhos ou não. Continuem voltando, mesmo quando o blog entra na maré baixa de seu autor e fica meio cheio de músicas desculposas, poucos poemas, nenhum texto. Ou, para outros, mesmo quando o blogueiro se anima poeta e posta um monte de abobrinhas rimadas, puro efeito de minha vó Pata, a poeta da família e a primeira a não ter vergonha das rimas pobres.
De uma maneira ou de outra, o blog e seu autor vão achando seu jeito de ser. Muita música, palavras tolas todas tontas, ilustrações ilustres e, pelo menos para mim, muita diversão.
Love you all! And love is a many splendored thing, como aprendi pelas mãos de Dona Nise e um dia conto para vocês.

2 comentários:

Unknown disse...

Após muitos dias distante do computador, estou de volta e claro claro o primeiro lugar onde lanço âncoras é no seu blog. Ou como costumo dizer no blog/seu/nosso de cada dia. Hoje para saber também se este moço estava de volta em Campinas. Muito, muito bom o que eu encontro e que me faz crer que você não é fácil, que tira esta diva ( deixei o diva que seria vida por ser provavelmente um ato falho.) de letra.

beijão meu amigo.

Meire

Inês Queiroz disse...

Então vamos fazer um trato: vc continua contando os nossos acessos ao blog e nós, fieis leitores, continuaremos contando com as músicas, prosas e versos q nos chegam através de vc.
We love you too!
Meu beijo,