Minha poesia escorre toda para ela
Não me sobram palavras para compor
Pois voam, soltas, pelas janelas
Em cartas, bilhetes, recados de amor.
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Nem toda a dor vale a pena
Nem toda pena presta a tensão
Nem toda alma é pequena
Nem tudo é só ilusão.
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Nela eu me desfaço,
nela eu me descubro novo
Nela procuro e me acho
Nela um fim e um ovo.
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As escolhas são sempre precárias
No pretender conhecer o desejo
Mas, de nós, as coisas necessárias
Repetimos com um olhar vesgo.
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Na mesa do bar eu tento
Do amor apreender a razão
Da dor e do sofrimento,
da alegria e de todo tesão.
Frango, 26 de junho de 2008
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