segunda-feira, 30 de junho de 2008

Final de junho

Quem quiser saber de meu junho, deve voltar ao final de maio. Ali mesmo onde, sem saber. no dia 30, eu afirmava que ainda havia muito maio pela frente, maio cumpriu-se outro. 
Junho foi um mês cheio de descobertas, turbilhões, medos e ousadias, mas foi um mês absolutamente terno, que acaba como o poente que ilustra o "vídeo": tão lindo que dá até tristeza.
A música que escolhi para encerrar esse mês tão esquisito (em espanhol ou inglês, por favor) é meio que como o poente, meio que como o meu sentir nesse fechar para balanço que vou me acostumando a fazer nos finais de mês: linda, terna e, como sempre, ligeiramente triste. Mas a dupla Coltrane e Hartman, faz muito tempo, merece seu lugar no meu blog. Amo-os desde muitos junhos passados.
Junho também foi o mês de um aumento consideravel de visitantes e, paradoxalmente, um mês pobre de comentários. Já me acostumei, pois junho foi o mês quando desconstruí minha solidão e aqui, mais do que sempre, brinco, com as palavras, com as músicas, com meus sentimentos, com todos vocês que me visitam.
Junho, enfim, revirou maio e aqueceu o meu inverno.
Junho foi a nesga de azul que resistiu até o final.
Junho foi um mês que nunca se porá completamente.
Até o mês que vem. Se junho deixar.



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