Junho foi um mês cheio de descobertas, turbilhões, medos e ousadias, mas foi um mês absolutamente terno, que acaba como o poente que ilustra o "vídeo": tão lindo que dá até tristeza.
A música que escolhi para encerrar esse mês tão esquisito (em espanhol ou inglês, por favor) é meio que como o poente, meio que como o meu sentir nesse fechar para balanço que vou me acostumando a fazer nos finais de mês: linda, terna e, como sempre, ligeiramente triste. Mas a dupla Coltrane e Hartman, faz muito tempo, merece seu lugar no meu blog. Amo-os desde muitos junhos passados.
Junho também foi o mês de um aumento consideravel de visitantes e, paradoxalmente, um mês pobre de comentários. Já me acostumei, pois junho foi o mês quando desconstruí minha solidão e aqui, mais do que sempre, brinco, com as palavras, com as músicas, com meus sentimentos, com todos vocês que me visitam.
Junho, enfim, revirou maio e aqueceu o meu inverno.
Junho foi a nesga de azul que resistiu até o final.
Junho foi um mês que nunca se porá completamente.
Até o mês que vem. Se junho deixar.
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