terça-feira, 3 de junho de 2008

O oco do mundo ou para não dizer que não falei de Roberto Carlos.

Roberto Carlos. Confesso que sempre não gostei, coisa que não gosto ainda mais hoje. No início, não gostava pelas razões erradas, pela bobagem do iê-iê-iê versus MPB que nos impunha os cabrestos ideológicos. Com isso perdi o Roberto interessante. 
Quando saí daquela, o moço já tinha se melado todo em romantismos, já tinha virado ídolo de minha sogra, rei das velhinhas românticas, cantor de cruzeiros geriátricos. Azar o meu que nunca desci a Augusta a 120 por hora. Ou as curvas da estrada de Santos. Whatever!
Mas, reconheço, o CD de Bethânia só com canções do Rei/Tremendão, que, diz a lenda, é só um contrato tipo John &Paul, deu uma roupagem digna às músicas "que você fez para mim".
Mais ainda, mesmo dentro de meu não gostar do moço, hoje senhor provecto, nunca deixei de reconhecer-lhe a competência. Ninguém fica tanto tempo por cima na cena se não tiver o mínimo de competência. O resto é questão de gosto. 
Daí que me apossei de uma cançao da dupla, na voz da Bethânia e usei para fins inconfessáveis. Meti minhas palavras no meio, rimei alhos com bugalhos, namorei a escuridão. O resultado é a coisa a seguir.
Uma brasa, mora?



3 comentários:

Anônimo disse...

O video não está "available" e pede que eu tente mais tarde. Curiosa, volto depois.

Anônimo disse...

RC sabe falar do amor perdido como ninguém, e Bethânia canta lindamente as composições dele.
Os fins inconfessáveis se confessaram na música.
MC

Anônimo disse...

assim eu vou chorar mesmo...

beijo

Meire