sábado, 22 de novembro de 2008

O Síndico do Brasil


Do rock ao soul/funk, o blog segue perseguindo a sopa dos inocentes, mas, mosquiteiro guerrilheiro, sem perder a ternura jamás
Do maluco beleza de Raul Seixas à Tim Maia, o síndico do Brasil, o blog cai na gandaia, entre um poema e outro, e dá um descanso aos Chicos, Zizis, Miles, Coltranes, todos belamente corretos como Raul e Tim nunca quiseram ser. Só para incomodar anônimos, enquanto a bela calma não volta.

Reflexos de uma agitação que me revolta os mares, de um querer que me faz permanentemente querendo e querido, a ordem é, como em um dos gritos de guerra do genial "preto, gordo e cafajeste, formado em cornologia, sofrências e deficiências capilares", "Mais grave! Mais agudo! Mais eco! Mais retorno! Mais tudo!"
O filminho ilustrei com fotos de Chaouen, uma cidade azul da cor do mar, lá no Marrocos onde o beirute e o haxi são "du bão" e agradariam o insaciável Tim Maia entre uma e outra ida ao banheiro para dar um brilho (no cabelo, é claro).
Acabo de ler a biografia do dele, escrita pelo Nelson Motta. Apesar de achar que o Nelsinho não soube fazer jus ao personagem, serviu para relembrar o gordo e planejar este post.
Nesse encontro marcado com o blog Tim não faltou. Desvantagens da desencarnação que o gordo resolveu desencarnar há dez anos atrás, dessa coisa de voltar ao pó em que ele se meteu pensando noutra coisa: agora é só colocar ele para cantar que o bicho baixa, e nem pede licença para dar uma saidinha estratégica.
Usem e abusem
! Só do vídeo, é claro!!
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3 comentários:

Anônimo disse...

Adorei o texto, o vídeo, a música e as imagens. Parabéns! Tim Maia era bom d+. Valeu a homenagem!

Clara (primeira vez no blog)

Anônimo disse...

Eu tenho um lado Tim Maia...sou síndica! Quem me dera pudesse sair das saias justas com um vozeirão desses e muito swing? Como nada disso eu tenho...sairei é do cargo! Abraços. Célia

Anônimo disse...

querido Zé, gosto das suas viagens jazzistas, também sou do gênero, ouço Charles Mingus, meu sonho contra baixo, sem preconceitos com anões que, segundo Wenders, começaram pequenos. As vezes acho que o Pipoca é o seu ghost, sei lá, nem sempre acredito nas suas inspirações e tenho duvidas de que alguns poemas, como Labirinto, escrito no bar do Frango, seja de sua autoria. Não será nada original, isto acontece, dizem que quem escreve os discusos do Bush é o seu primeiro cão. Afinal, a espécie amiga continua quebrando galhos, mesmo não sendo de macacos gordos. A breve provocação é sintoma do desejo de conversa, mesmo que mole enquanto dure. Beijo na calva, sé.