sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Mosquiteiro ou Abeirrolde em Barão

.

Já me considerei um mosqueteiro de mim mesmo, apesar de sempre me faltarem os outros três do meu quarto. Chamei o Sintoma, que só me ofereceu mais um e, apesar de toda dificuldade de entrar em acordo com a Sintoma da gente, agradeci e dispensei, pelo menos para minhas necessidades blogueiras.
Olho para trás, no blog, e vejo que perdi vários Athos, Portos e Aramis ao longo do caminho. Restei este D´Artagnan meio assim, assim de espada chinfrim. E o blog ondulou de falta e pouca presença minha. Só quem me conhece sabe que, apesar disso, este mais de ano e meio de blog é um exemplo raro de persistência em minha vida inacabada.
E, nesses últimos tempos, que espero não se invertam em tempos últimos, mais do que oscilar, Carambolas virou o blog do blogueiro doido. Mistura rápida de Sinatra, declarações de amor, entrecortados por um Miles rascante, por malcriações explícitas, por ternuras muito mais e, de repente, não mais que de repente, uma maluquice bem no dia de minha consciência negra, mesmo que, cauteloso de minhas ousadias, a poste no amanhã. Pipoca, o Outro de tudo por aqui, só não bota ordem na coisa por ser, como todo Outro, Inconsciente e não estar nem aí.
Daí que, ainda atento à letra, descubro o ipsilone da questão, o xis do problema, o dabliuú da interrogação. Não sou mais, se é que fui, um mosqueteiro, nem quero defender Rainhas, minha turma é frangamente outra, meus leitores tantos poucos, meu anjo gauche, minhas penas mancas e minha paciência um saco furado.
E assim caminhará o blog, sem eira, nem beira, mesmo que ninguém o queira. Com saudades do poeta que de mim tirou férias que, às vezes, acredito, é desculpa para nunca mais voltar, do louco da casa com sua imaginação cheia de rosas morenas desaparecidas no Gol da Varig, do menino gentil que já não chora mais à beira de um caminho que aqui me trouxe e me deixou sem saber a que vim, dos sabiás da Praça que agora só vejo no tom de Barros dos Joãos idem que lá me acompanham pelo gramado fervido deste quase verão, da elegância romântica que se perdeu nas impossibilidades da vida e na crueza deste eu que não me lixo; saudades, enfim, de uma suposição que leio mas não garanto.
Mas, crescidinho no meu oficialmente idoso, me des-iludo em outras ilusões, em uma mulher tão longe de mim distante onde irá, onde irá, meu pensamento, em pedidos de Célias que não conheço e atenderei com certa tardança, em, como disse a dita, letras cronicamente musicais, tudo entremeado por belas trovas poéticas que me chegam de uma oca remota dentro de meu coração já quase ama-zonense.
O mosqueteiro andou no alfabeto e nas notas. Do, ré, mi, trocou o é por i, e insiste em cair na sopa que aqui coisinho.
Pelo menos o rock´nd´roll eu garanto, de vez em quando. O orégano e demais componentes desta banda que aqui se inverte, deixo a cargo de cada um. E me declaro mosquiteiro, não no sentido das armadilhas, mas no reconhecimento de uma minha especificidade neste blog.
Vocês entram com a sopa.
Eu? Tento me divertir.




8 comentários:

Anônimo disse...

Parece q vc exagerou no orégano... qta doideira...

Zédu disse...

Ou você, caro(a) anõnimo, deu sopa?
Aliás, doideira é coisa do blogueiro louco, por supuesto. Sendo assim...

Anônimo disse...

putz, já eu acho que trocou o orégano por algo mais... como diria, estupefaciente???
hehehehe... incompreensível, incompreensível!
pena que não dá pra inserir aquele emoticon "rindo sem-graça", sorry!

Zédu disse...

Se vc não compreendeu, Crau, atingi meu objetivo.
A doideira é sempre particular, e não ponho meu orégano na roda nunca.
Bjs,

Anônimo disse...

ot



Lí turgico como lin havo et

Sonuca, proliboris hastafâmeas

Glicênias at al jeteletéias, nóculus!





traduzi: no culus de turgicos sonucas...



hasta,



sé culos

Zédu disse...

Sé Liturgicus,

Misicrof,
tara lá, tiro liro
ki kra kofe...

Hasta,

Zé culos

Anônimo disse...

Adorei!!!!
Beijo!
Célia

weisenheimer disse...

hmmmmm! que pena!