terça-feira, 4 de novembro de 2008

Esperando as flores


Imagem roubada

Novembro veio como sempre, depois de um outubro que parecia não querer terminar. Começou com um convite inesperado, e continuou entre tardes de vinho taças de chuva paulistana cariocamente temperadas, um sorriso que fazia tempo e, quem sabe, continuará, logo, logo, com flores no ipê da Praça, que este, sentindo cheiro das coisas no ar, dessecou-se, cobriu os galhos magros com folhas fartas e, acredito, ameaça amarelar-se em breve. Coisas destes tempos fora de hora em que ando, novamente, vivendo. Como na imagem acima, que, ao contrário do que se pensa, é a de uma flor sendo reconstruída, pétala por pétala.
A música, como vai retornando comum, foi roubada junto com a traquitana que a toca, a imagem que abre o post e a vontade de retomar o caminho que, um dia, julguei passar pelo aqui me escrever escancaradamente.
A música, é só uma outra versão de uma nossa velha conhecida no blog (vejam os vídeos com o autor e com Maysa, em algum lugar do passado).Na sua terceira apresentação, esse pedido de Jacques Brel se torna o mais insistente do blog. E vira uma quase promessa de retomada do blog, da vida, dos encontros e das saudades. Agora é esperar o ip~e, nem que seja até o ano que vem.



Boomp3.com
.
.

Um comentário:

Inês Queiroz disse...

Novembro (sempre novembro)

Um domingo (como nunca antes - um caminho encostado no outro)

Tarde de vinho e taças de chuva (como das outras vezes)

Um ipê dessecado (difícil imaginar-me sem aquela cama)

Novas sementes (esperanças de um reflorir).

Ne me quite pas (um pedido ao blog)

Quase muito feliz.

Beijos meus,