quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Perdidos e achados

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De outros litorais parti,
em um novo busco porto.
Pois se entre eles vivi,
em algum me farei morto.
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Naveguei sem precisão, que navegar é preciso
E por escutar poetas, vivia me despedindo
Perdi/achei/tentei, rumos, prumos e juízos
Exatamente impreciso, ia assim me consumindo
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Agora desejo porto, praias e areia
quero restar inscrito em um litoral
E como Anchieta de mão cheia,
traçar efêmero, meu bem, meu mal.
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Para isso larguei amores,
amigos e coisas sem fim.
Voltei à Nossa Senhora das Dores,
para prestar a-tensão em mim.

achado, perdido, em um mail de 07 do 02 de 2007
redito no 09 de outubro de 2008


Um comentário:

Anônimo disse...

Dup, está bem bonito este. Como sempre, a sua habilidade em se contar. Saudade da areia não é mesmo? Resta a praça e fazer o melhor dela. Sempre é possível.
Abraço,
Magaly