quinta-feira, 30 de outubro de 2008

A pedidos

Adoro minhas comentaristas, mesmo sem nunca ter entendido porque só as tenho no feminino. Às vezes, quase sempre, me orgulho dessa coisa das mulheres que me comentam.
Hoje, sigo um comentário que já nem sei mais onde foi postado e, apesar de todos os encontros que desenham essa minha vida, coloco a música que, entre tantos encontros, lembrou alguém de algum desencontro, de um caso de amor sem ponto final.
E, lembro, a dor do amor quando não passa é porque o amor valeu.

5 comentários:

Anônimo disse...

Casos de amor têm dois envolvidos.Você pode não ter dado o ponto final, mas o outro, sim. Não é porque você está vivo que o mundo gira...

Zédu disse...

O comentário que o post respondeu, a pedidos, foi colocado na postagem Ponto Final e segue assim:

Anônimo disse...

Inveja dos dois, seja lá como for a história que hoje vocês contam de vocês.
E, nem sei porque, a postagem me lembro uma música do Chico, das antigas, que sempre adorei: Desencontro. É como se o que no post se escreve fosse, em meus sonhos, a continuação daquela história também sem ponto final.
Parabéns ao blog, de uma nudez rara e,portanto, suponho, de uma ave rara.
Esse Zé e essa Inês fazem bem aos sonhos de qualquer um.

Mariana

25 de Outubro de 2008 21:38

Zédu disse...

Com quem fala a comentarista anônoima (pois é uma comentarista, dado que sou o único que me comento)? Seria ela a autora do comentário que deu origem ao post? Ou fala de mim e de algum ponto final que não entendi? Esses comentaristas anônimos dão muito trabalho.

Zédu disse...

Conforme explicado no próprio quadro do texto dos comentários, comentários anônimos serão lidos por mim e não publicados. Você sempre pode se logar como "anônimo" e assinar no final, isto é, se quiser ver o comentário publicado.
Reservo-me o direito de quebrar essa regre quando bem entender. Para alguma coisa tem que servir o trabalho que dá manter um blog relativamente vivo.

Anônimo disse...

Sinceramente não sei a quem você fez menção, porém isso não faz muita diferença aqui nesse comentário. Prefiro ficar com a (minha) certeza da lembrança de alguém, de um caso de amor sem ponto final.
A música foi muito bem lembrada. Chico tem sempre a letra certa para as sempre tortas linhas do amor.

Te envio uns versos roubados de Ángel González:

Mientras tú existas,
mientras mi mirada
te busque más allá de las colinas,
mientras nada
me llene el corazón,
si no es tu imagen, y haya
una remota posibilidad de que estés vivo
en algún sitio, iluminado
por una luz —cualquiera...

Mientras
yo presienta que eres y te llamas
así, con ese nombre tuyo
tan pequeño,
seguiré como ahora, amado
mío,
transido de distancia,
bajo este amor que crece y no se muere,
que sigue y nunca acaba.

Ángel González/Mientras Existas


Beijo,