domingo, 3 de junho de 2007

O som é a espuma das palavras


What I say is perpetually contradicted. Each time the door opens I am interrupted. I am not yet twentie-one. I am to be broken. I am to be derided all my life. I am to be cast up and down among this men and women, with their twitching faces, with their lying tongues, like a cork on rough sea. Like a ribbon of weed I am flung far every time the doors opens.The wave breaks. I am the foam that sweeps and fill the uttermost rims of the rocks with whiteness;I am also a girl, here in this room.
Virginia Woolf, The Waves

2 comentários:

Unknown disse...

E por falar em som, espuma das palavras, olhe só Zédu:
"Haverá,ainda,no mundo coisas tão simples e tão puras como a água bebida na concha das mãos?" Com este poema o lindinho Mário Quintanha, melhor dizendo, danadinho, deixou para sempre, nessas suas palavras o barulhinho da fontee da paisagem onde tudo é natureza.

Um beijo/Meire

Anônimo disse...

O trecho citado no blog me foi "oferecido" em um artigo de Flávia Trocoli: "Eu sou a espuma": A perda do ser-mortal em The Waves de Virginia Woolf . O artigo pode ser encontrado em Corpolinguagem. Angústia: o afeto que não engana. Leite, Nina V.A (org), Mercado de Letras, 2007.