sábado, 30 de junho de 2007

Con-fusão narcísica
















Mauá, anos 80, Colher de Chá, chalé 5 ou 6, igualzinho ao chalé 1 da foto, onde fiquei com outra ela uma outra vez. Eu, ela e dois veadinhos que conhecemos dourando-se nas pedras do Rio Preto. Jovens de dar inveja aos jovens que ainda éramos nos 80´s. Ambos igualmente trejeitosos e dourados. Namoradinhos.
Conversa fiada, vinho, noite fresca como os dois meninos. Surge a idéia/sugestão de "enrolarmos unzinho". Veadinho B se atiça todo, mas veadinho A define:
"Não, queridos! Não gosto quando ele (B) fuma. Ele fica muito autocrítico: só fala mal de mim"
Panos rápidos!

3 comentários:

Unknown disse...

O chalé, recorte perfeito, no qual me fixei e cantei o que para o dia de hoje foi um progresso:

A franja na encosta
Cor de laranja
Capim rosa chá
O mel desses olhos luz
Mel de cor ímpar
O ouro ainda não bem verde da serra
A prata do trem
A lua e a estrela
Anel de turquesa
Os átomos todos dançam
Madruga
Reluz neblina
Crianças cor de romã
Entram no vagão
O oliva da nuvem chumbo
Ficando
Pra trás da manhã
E a seda azul do papel
Que envolve a maçã
As casas tão verde e rosa
Que vão passando ao nos ver passar
Os dois lados da janela
E aquela num tom de azul
Quase inexistente, azul que não há
Azul que é pura memória de algum lugar
Teu cabelo preto
Explícito objeto
Castanhos lábios
Ou pra ser exato
Lábios cor de açaí
E aqui, trem das cores
Sábios projetos:
Tocar na central
E o céu de um azul
Celeste celestial

Perdoe-me Zédu se entro em uma cena da qual diria Drummmond não faço parte...mas o azul quase inexistente , azul que neste caso há me chamou, me alegrou e me acordou para repensar meus projetos de uma ida a Mauá. Por que não?


Buquê de abraços serranos e um beijo amigo.

Meire

Unknown disse...

colher de chá.
Ali amei e passei bem.
Depois, mais prá cima, passei mal.
Passei.
Passinho de veadinho dourado é muito bom, sábado às noite.
Munto munto bão.
Bjs e Inté
Cid

Anônimo disse...

Já deixei as marcas de minhas garras revoltadas nas portas deste chalé azul. Ele saía com ela e me deixavam trancado. Como não tenho sangue de galinha, mandei ver. No chalé 6, passei 15 dias eu e ele (ela pintava no final de semana). Eu era novinho. A foto do "analista dos postes" é desta temporada, eu guardando a ponte que liga RJ a lugar nenhum, que MG só depois da ilha, na outra margem.