sábado, 12 de maio de 2007

Una furtiva lacrima



Una furtiva lacrima
negli occhi suoi spuntò.
Quelle festose giovani
invidiar sembrò.

Che più cercando io vo?
Che più cercando io vo?
M'ama, mi sta amando, vedo.
Io vedo.

Un solo istante i palpiti
del suo bel cor sentir.
I miei sospir confondere
per poco ai suoi sospir.

I palpiti,
i paliti sentir.
Confondere i miei
coi suoi sospir

Cielo, si può morir.
Di più non chiedo, non chiedo.
Oh cielo, si può, si può morir.
Di più non chiedo, non chiedo.

Si può morir,
si puo morir d'amor.


Com Mario Lanza, ou Gigli, de preferência
(para os interessados, é só me pedir, deixar o mail e mando a música; não sei como colocar música por aqui)

4 comentários:

Unknown disse...

Oi Zédu,
Me apropriei de um fragmento para dizer a você do belo que ofereceu hoje aos seus amigos/as: "sou um ávido consumidor de ópera... una furtiva lagrima é um dos modos que procuro para estar diante do belo, já que no som sofrido da lágrima dá-se a apanha das palavras sepultadas na maçã-de-adão, para em seu lugar deixar a angústia do oco das coisas."
Encontre una furtiva lagrima, em A JANELA DO FUNDO ao visitar outro blog também muito bom.Procure pelo blog de carlosvazblogspot.com

Prof. Carlos Vaz disse...

não conheço "meire eloise" mas imagino a sua figura como uma corda presa a dois lugares do mundo: "A Casa dos Sonhos do Sono" e "Desejo, Morte e Carambolas".

Como um Funâmbolo, virei visitá-lo...
Carlos Vaz

i disse...

Donizetti, belíssimo!

Zédu disse...

Osrevni, ao inverso, é só o inverso de osrevni. O que não lhe impede uma lágrima furtiva e vice-versa que ele propõe. Banda de Moebius, inverso, reverso, transverso, é tudo um lado só, nas voltas que reviramos.