segunda-feira, 19 de fevereiro de 2007

O último mail (pré-blog) - Forró do Zédu

Forró do Zédu
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Como sabem os bons companheiro,
No tempo dos alemão guerreiro,
Havia em Natal, além dos brasileiro,
Montes de americano, tudo estrangeiro.

E com o tropical na cuca,
Olhando prás nega maluca,
Logo pensaram em muvuca,
Para dar conta do que cutuca.

Mas, para manter a moral,
E como bailavam na terra natal,
Com moças como eles tal,
inventaram um baile legal.
E chamaram de For all.

Tinha nega maluca,
Muita pinga na cuca,
Sinfona feito Sivuca;
Tinha até mameluca.

Os moços tiravam quepes,
As moças feitas estepes,
Bailavam feito moleques,
Apesar dos mequetrefes.

Daí que no meu quintal,
Quando do´ceis não tiver dó,
Vou mandar coisas For all,
E chamar de meu forró.

Mas como são tudo amigo,
E de algum posso esquecido,
Vou manter a coisa oculta
Prá não me perder na culpa.
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Vou bailar lá no meu blog
Onde vamô s´imbolá
Querendo, ficamo grogue
Mas o negócio é se encontrá

E assim me despeço tal
Essas quadras desigual.
Cordel de quem não é natal,
Espero não ter pegado mal.

E antes do ponto final,
Daqui destes cafundó,,
Mando beijos For All,
E inauguro o meu forró.

Zédu, e lousa e tal,
Umbigo que dá até dó.

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