quinta-feira, 4 de setembro de 2008

E la nave vá



No teu corpo me redimo
de outras poucas maldades.
E retomo de mim meu arrimo,
senhor de minhas vontades.

No teu sorriso reencontro
a fala julgada perdida,
a palavra, a letra, o ponto,
a escrita desaparecida.

E me revejo em teu olhar
em brilhos que em mim ardem
e me obrigam um novo sonhar.

E em ti refaço a coragem
de jamais temer o falar.
Sem covardias, sigo viagem.
Frango, 03 de setembro de 2008

Um comentário:

Anônimo disse...

Bravo!!!

Bravíssimo!! Como estou correndo, em cima da hora, fica neste aplauso caloroso minha saudação ao belo poemeu....

Beijo meu amigo,

Meire