segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Descobrindo os véus das musas




A musa,
usa e abusa,
do poeta que nela se inspira.
O poeta acordado,
trabalha, transpira
e poema dobrado.


"Porque eu não acredito na existência das musas. Em primeiro lugar, penso que que o sussurro da criatividade, o murmúrio do daimon e dos brownies é sempre conquistado na base do esforço (como dizia Picasso, que a inspiração te pegue trabalhando); e também estou convencida de que ... as musas mais eficientes não são os verdadeiros amados, e sim as ilusões passionais. Quer dizer, a pura fabulação. Quanto mais longínquo, mais frustado, mais impossível, mais irreal, mais inventado for o relacionamento sentimental, mais possibilidade tem de servir como estímulo...O imaginário reaviva a imaginação, enfim, enquanto a realidade pura e dura, o ruído imediato da própria vida, é péssima influência literária" (Rosa Montero em A Louca da Casa).

Um comentário:

Anônimo disse...

Oi Zédu,
Essa louca aí é bem esperta. Mas ha vezes em que a realidade cria musas e musos inesquecíveis. De minha parte acho que existem as duas possibilidades. A do real e a da ilusão passional que, quando somados, causam explosões.
Lia Luft