No momento mesmo em que encerro um ano que começou nos inícios de dezembro de 2006, esse vídeo é a maneira como achei de dizer que a presença da Gilza, suas óperas, sua Callas, sua Casta Diva, seguirão comigo, agora de janelas abertas, por onde enxergo só o luar, as árvores de minha paisagem e a vida que corre lá fora. Callas era um pouco ela, ópera era um pouco ela, Casta Diva era um pouco ela. O muito dela carregarei em mim, até o fim.
Com isso encerro ano no recomeçar um outro.
Obrigado, Inês, por ter me ajudado a embrulhar esse presente.
2 comentários:
Zedu,
Quem conheceu a Gilza, grato está; quem conhece você, co-memora o gesto, por você, e por ela em você. Bela e feliz homenagem. Nina
Oi Zedu,
De fato quem não conheceu a Gilza, faz por ousar, alinhar-se aos que gratos estão por sua homenagem a ela. Dito isto por compreender as palavras da Nina.
Quem pouco a pouco, como eu, vai conhecendo-o mais, pode se não exatamente "co-memorar" - essa possibilidade íntima dos que a conhecendo se lembram dela afetivamente - ter por seu intermédio, o ponto de chegada na pessoa dela, compreendendo a extensão do seu gesto.
Nos dizeres também da Nina: por você e no que está dela em você, é que se vê a homenagem que lhe é prestada.
Mais que eternizada, eu diria, que na lembrança ela se imortalizou no que foi em você até o fim. Tal como mostra a homenagem que lhe presta.
Na vida como deve, aberta também a sol e luas, mirares e novos visares, fazer o fechamento de um ano no abrir do outro é também forma de homenagem a ela.
O presente, co-embrulhado, na voz e imagens de Callas, disse da digna, bela, feliz e sentida homenagem, preparada por você como um mimo da vida e pela que segue.
Como mulher cumprimento-o por seu mais que delicado e sincero gesto verdadeiro.
Meu grande abraço,
Meire
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