sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Você pinta como eu pinto? ou O Fantasma da Perversão.


" .... dizer algo em nome prório é muito curioso, pois não é, em absoluto, quando nos tomamos por um eu, por uma pessoa ou um sujeito, que falamos em nosso nome. Ao contrário, um indivídio adquire um verdadeiro nome próprio ao cabo do mais severo exercício de despersonalização, quando se abre às multiplicidades que o atravessam de ponta à ponta, às intensidades que o percorrem." (Gilez Deleuze)

"Vários, como eu sem dúvida, escrevem para não ter mais rosto. Não me pergunte quem sou e não me diga para permanecer o mesmo: é uma moral do estado civil; ela rege nossos papéis. Que ela nos deixe livres quando se trata de escrever" (M. Foucault)

Pelo conjunto da obra, Oscar Wilde

2 comentários:

Anônimo disse...

muito bom...dá para pensar e como !!!

Beijo ao amigo,

Meire

Anônimo disse...

Oi Zédu,

Eu novamente. É que após deixar aqui um comentário, passando depois a ver/ler suas mais recentes postagens no blog, acabei saindo daqui com a sua "ex-citação" de Deleuze, como algo por entender melhor, ou seja com a sua pergunta ou provocação. Já em outra viagem coincidentemente dei com outra citação em um blog que gosto também de visitar e por isto voltei aqui para pedir que vá até lá no endereço - http://www.citador.pt/pensar.php - onde lerá uma citação de Luigi Pirandello in, "O Paradoxo da Representação da Realidade. Na verdade associei os trechos citados de um ao de outro autor como se dialogassem. Sendo assim a coisa do do você pinta como eu pinto ou do outro pintar como você pinta, ficou bem interessante.

Dando só uma palinha, caso vá até lá verá algo que começa assim:

"Farei, porém, um esforço para vos dar aquela realidade que vocês julgam ter, ou seja,..."


Luigi Pirandello , in "Um, Ninguém e Cem Mil"