segunda-feira, 16 de abril de 2007

Marvada carne




Na mesa de um bar, a penas, espero
Cortarem carnes que já foram minhas.
E sou apertos, temores, entre tantos queros
Por essas carnes que me são sozinhas.
;
E se eu fosse Deus, eu me daria
Agora, já, e sem mais demora
A resposta que me acalmaria
O pulso louco e, da espera, as horas
.
E, então, em mim, ousaria um sonho
Feito co´a menina que ainda enfeito
E junto à mulher que ali disponho,
Retornaria infante o meu homem feito.

Um comentário:

Inês Queiroz disse...

Meu bem querer
é segredo, é sagrado
está sacramentado
em meu coração.
Meu bem querer
tem um quê de pecado
acariciado pela emoção.