sábado, 17 de março de 2007

Eununca Suméria (parte I)



Aviso aos leitores: estas letras miúdas permanecerão como aviso de que a obra está inacabada e terá continuação aqui mesmo neste espaço, isto é, neste mesmo post. As modificações poderão tanto ser da ordem do "avanço da história", como modificações e inserções no corpo do texto já publicado. Portanto confiram, pois não confio em minha preguiça ao digitar e a proposta é de lenta produção. Ou esperem o desaparecimento desta nota











A vida, para ser vivida e contada, carece de muito esquecimento

Paulo Emilio Salles Gomes, Cemitério



Nasci no século passado, primeira metade, turma de 48. Isto é, não levando em conta as considerações da senhora minha mãe, que me garantia uma fieira de encarnações anteriores onde, em uma das piores, eu teria sido faraó de alto a baixo Egito. A encarnação de 48, essa que vos escreve, seria minha última passagem pelas dores e prazeres da carne, e ápice de uma carreira encarnativa de estrondoso sucesso, onde, coberto de glórias ectoplasmáticas, terminaria minha saga como filho de Dona Nise. Do trono faraônico à esfinge materna, bem mais do que 40 séculos me aplaudiam, e a seta do progresso sem peia encarnava em/de mim. Enfim, quem nunca teve mãe que atire a primeira pedra. Ou me decifre. Ou me devore.



Retorno, que é melhor não colocar a mãe no meio. Nasci em 48. Horóscopo chinês: Rato. Peguei carona no lombo do boi (ou do touro, dependendo do chiquê de quem fabula) e, na hora H, saltei, dei uma mísera corridinha, e fui o primeiro a chegar ao lado do Buda, que repousava sua plácida gordura sob uma árvore majestosa, tentando não desejar nada, muito menos aquela visita da bicharada histérica. Olhei bem para o Boi, mirei atentamente o gordo Buda e concluí: bundões, os dois. O boi pela facilidade como foi enganado por um reles Rato como eu (meu complexo marxista em ação; Groucho, please!), e o Buda pela óbvia disparidade entre seu "nada desejar" e suas carnes fartas (só agora me ocorre a hipótese de que talvez o pobre Buda fosse como aquelas senhoras gordas, que entram no consultório do médico de regime e vão logo dizendo, sem nem mesmo corar: "Não sei porque estou assim gordinha; eu não como nada!", fato tão comum na prática médica que levou um médico que conheci outrora a pensar seriamente em revolucionar as ciências lá dele, e aproveitar para ganhar uma notinha com um livrinho de auto-ajuda, lançando a tese, com vasta sustentação empírica, de que "não comer engorda", idéia que me pareceu tão brilhante que nunca entendi porque ele não levou adiante - eu, por exemplo, na época em que comia um quase nada e tomava muitos chopp, e sendo o chopp um excelente diurético, como todos sabem, criei uma enorme barriga, justamente pela minha insistência no não comer) De qualquer forma, como algum Buda é da ordem do necessário, me acostumei a pegar carona para o Buda do outro. Sempre outro bundão, o outro e seu Buda. E toca a procurar outro outro, tentar um Outro Buda. Meio cansativo, ou metonímico demais, como diria o Lacan (bundão) que mais tarde encarnou em mim. Mas como bundões abundam, vem dando para t(r)ocar até agora. Mas cansa muito. Pois quem mandou chegar primeiro, justo quando o ar ainda exalava odores de uma flatulência solitária do gordão. Contrariar sua natureza, quem há de, como diria o Escorpião de minha Lua


Retorno. Turma de 48, classe: Setembro, dia 8, para ser mais exato. 05:15 da madrugada (primeira e última vez que acordei em horário tão indecente; ainda bem que dessa encarnação eu não passo). Nasci Virgem e analfabeto, como a mãe de Nosso Guia Inácio (já tivemos melhores jesuítas, pois não?). Racional, lógico, ´ssas coisas que dizem de Virgem, mas que nunca encontrei virgem que fosse (aliás, não tenho nem certeza de haver encontrado uma virgem que fosse virgem). Mais tarde, me adianto, fui ser engenheiro. Lógico, não é mesmo? Xongas nenhuma; a Virgem em mim não tinha necas de piripitiba a ver com isso: papai era médico e bundão. Me livrei do médico, não do bundão. Sai a Virgem, entra Freud (bundão). Aliás, me livrei da Virgem com muito alívio, dado ser signo em sério risco de extinção, atualmente só encontrável, em finais de inverno, em berçários onde a presença de chupetas, ou qualquer outro objeto levemente fálico, seja proibida. Resumindo, não sou mais virgem, já fui. Ascendente: Leão. Sol na Casa 1. Voilá, minha vocação. Criei juba e tomei gosto pelas leoas. Lua em Escorpião, virei Zé Bonitinho, o perigote das felinas (mas só prás minhas nêgas, é claro). Adorava, sem saber da(r) conta.



Pré-namorei um pouco. Sempre a mesma, várias vezes. Nem ela nem eu tínhamos peito naquela época. Achava o sobrenome dela horroroso. Pelo amor de meus filhinhos, desisti. Aí fui tentar namorar de verdade, tipo a rosa que tu me deste. Fazia serenata mas não cantava ninguém. Um dia dancei. Comecei a namorar. Namorei anos a fio. Sempre a mesma. Virou mãe de meus filhinhos. Sobrenome bom. Nos intervalos entre o nascer e o morrer de amor (morri de amor, mas casei já ressucitado, muitos dias depois) fui: locutor de rádio, maratonista de matemática, campeão de box, campeão em concurso de fantasia, brinquei de médico sem ser papai, ator aclamado no papel do pai, avis marias, cultas ciências, diretor de um departamento responsável pela politização das massas secundárias, católico de esquerda, à esquerda dos católicos, inimigo do rock em geral e do iê-iê-iê em particular, usuário de calça boca de sino, portador de bigodes, barbas e boinas, terror (um dos) das empregadinhas do Cambuí, desbravador de praias desertas, acampista avant le camping, explorador de castelhanos selvagens, membro de várias gangues de rua, fausto de diabo covarde, primo de um monte de primos, primo pobre de vários primos ricos, primo rico de vários primos pobres, promessa de genialidade familiar, neto de Antenor, sobrinho residente de Guida e Marião (que nem era Marião ainda), inimigos das freiras e afins, punheteiro radical mas solitário, pedófilo na tenra idade, abacate podre no grupo escolar, gênio primário no mesmo grupo escolar, pentelho da Gilda e do Mané Fala Ó, remador no Atibaia, nadador de longo curso (o Atibaia era tão largo, naqueles dias, quanto o Amazonas veio a ser mais tarde),moleque de praia nas campinas gerais, figurinha fácil com ares de difícil, revolucionário de botequim, paixão de putas cansadas, e, sei lá, mil coisas mais. Ah! Fui, sou e serei pontepretano fidelíssimo. Antes, durante e depois. Desde 1900, o torcedor mais antigo do Brasil, haja visto minha história reencarnativa.



Assim fui crescendo (há controvérsias). Casei, procriei, continuei no de mim não sei. Filho é foda, litaralmente. Quase não dava mais para namorar. Eu tava na peneira, com Ivon Cury (a primeira peruca a gente nunca esquece). Outros tempos. Agora, casados e terceiro idosos também namoram. Naquela época, o máximo admitido era que os brutos também amassem. Nunca fui bruto. Fui ficando. Sempre com a mesma. Não ia à guerra, nem em paz vivia. Continuava meio engenheiro, cheio de técnicas, polilógico. Atravessei a Mancha, mas não apaguei. Conheci ingleses que me desconheceram por não haver quem nos apresentasse. Ia ser doutor, virei fotógrafo. Em preto e branco. Comi indiano, grego e demais especiarias. Só não provei do pão que o inglês amassou. Voltei ao Rio. Inútil paisagem, mas muito linda.






Campineiro. Meio cheio de frescuras, viadagens e empoamentos. Leão, juba de Carlos Gomes, pretensão de Barão, sempre ao lado do Jockey, no Ponto Chic. Silva Leite dos castos Mendes, meu livro azul permaneceu em branco. A juba e a pretensão regiam minha ópera, apesar de odiar o Guarani. Preto e Branco, rugia em carioquês. Juba e pretensão desembestaram quando assumi o palco de aula. Professor (em português, please!). Dos bons. Adorava (a) platéia e dava show (só mais tarde comecei a dar recados também). A maioria de meus coleguinhas de trabalho (bundões) tinha stage fear e, prá aquietarem suas covardias, achavam aluno um saco. Eu amava. às vezes com todas as letras. Colecionava leoas. Bocejava, sacudia a juba, dava meus rugidos MGM. E comia do melhor pedaço. Um tédio. Como uma paisagem de savana africana. Mas bem fotografado.



Carioca de novo, assumi o leme, a zona sul e outras zonas. O Rio era uma festa. Amigos, conhecidos, simpatizantes, malucos beleza, fontes luminosas adentradas em muitos anos, artistas, atores, veados em figurações inteligentes, tudo sob a co-regência de um doido gordo recém saído do Juqueri. Tudo muito famíla, com leves toques de Nelson Rodrigues. Musica, dança, pau duro, barangas se insinuando e dando moleza, histéricas renitentes, todos dourados nas areias do Leme, em frente à palmeirinha. Bem lá no fundão, o show continuava outro do mesmo. Doutorado em Mediterrâneo, minha camisa branca de Mykonos na tez morena do Leme, embevecia ouvintes surdos. Mal comportava-me na medida do possível. As brumas inacabadas de Avalon foram parar no fundo de uma gaveta qualquer. Bebia-se muito. Comia-se um pouco. Sempre a mesma, mas às vezes não. A vida como ela era. A idade da razão chegou, mas a razão atrasou-se bastante. El Cid, altura de Quixote, corpinho de Sancho Pança, falso como os moinhos de la Mancha, bundão oferecido, mantinha a peteca, e as pererecas, no ar, até voltar para o Juqueri. Fim da festa, saudades da Paris do Ernesto, que nunca me convidou. Bateu um sudoeste, o sol sumiu e as nuvens começaram a ficar carregadas. Eu e a mesma já não éramos os mesmos. Mas a família cresceu, no peito dela. Brinquei com fogo e me queimei. Saudade dos priminhos.



Separei, fiquei, brinquei, aprontei, mas sempre muito família. Jamais descasei. Nunca fui bígamo. Semper infidelis. Casado, separado, juntado, às vezes tudo ao mesmo tempo, a mesma sempre no meio. Estado civil: incerto. Era difícil preencher os formulários. Sexo, mentiras e abobrinhas (ainda não tinha video-tape, pelo menos "do lar"). Amigos sempre, como sempre até agora, que estou meio sem nenhum. De preferência muitos. Mulheres (amigas), uma porção, uma colher de sopa cheia de veados e uma pitada de homens, que homem é um bicho muito chato, tudo bundão. Daí minha sempre renovada curiosidade com as mulheres e os veados, que gostam da raça. Nunca entendi, acho uma viadagem gostar de homem. Minha alma feminina (dizem elas) e meu veado campineiro, me garantiam o coração da tchurma. Alguns flechados, outros ousados. Me fazia de virgem, de vez em quando. No Fundão, era pau prá todo lado. Do lado dos homens e, principalmente, do lado das mulheres. Elas ganharam, é claro. Como dizia meu filho, o delas era imaginário e, portanto, sempre maior que nossos pobres apêndices anatômicos. Murchamos em retirada. Mudei de pasto. Caçadas noturnas nas vitrines do Leblon. Distraído, fui capturado numa teia significante e nunca mais rugi como dantes. Me apaixonei. Bundão!




<--- estudando com Melanie Klein. Pois é. Acontece. Me apaixonei. Loucamente. Pela Psicanálise. E a puta transformava tudo em punheta. Como já era, me oficializei punheteiro, dos outros, mormente. Mó sucesso com as histéricas do campo (psicanalítico, que no agrícola elas gostam da coisa mais dura). Enfim um homem (bundão) que não reivindicava a maiúscula lá delas. Gozei muito. Até com algumas que gozavam com s. Nunca aprendi a gosar. Mas amava mesmo a Peste da Psicanálise. Enxergava a mardita em tudo, até no Jornal Nacional. Na época não tinha TV a cabo, era tudo a general. Aprendi a falar lacanês com certa facilidade e dei de brincar com letrinhas, barbantinhos, e outras maluquices do Dr. Lacan. Babava no babador. Sem nunca ter elegido Mestre, troquei um metido inteligente por um crápula burro. Abandonei as vitrines do Leblon e fui correr minha metonímia lá no Hipódromo da Gávea. Os mestres escola eram o crápula burro e sua senhora, a rainha louca, sempre a gritar: "cortem-lhe a cabeça". E a Alice era eu. O canalhinha de Nazaré tentava, mas era muito burro. Descobri a Perversão no meio de perversidades neuróticas. Abandonei mais uma mulher, só porque virou mulher: minha analista. Minha análise foi prá frente. Assumi a Perversão e os neuróticos anônimos da Gávea amodiavam-me. Mas a Coisa não me cheirava bem.

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.Entrei na minha fase bíblica Do pó eu vinha, ao cujo havia de retornar. Pó Es War, soll Maizena Werden. Sem Bíblia, só com os canudos de minhas graduações. Virei Cyrano, ou Juquinha, nosso eterno menino trovador. Metia o nariz em tudo. Tinha grandes aspirações. E continuava fazendo o maior sucesso na carreira. Soltei as frangas e fui colecionar borboletas. Virei Professor (in english, por favor!). Incomodei de veras. Os coleguinhas continuavam com stage fear e só queriam saber da bilheteria. Escola de Business, Muita Bogagem Acadêmica, comédias ligeiras sem grandes dramas. Atores globais: péssimos, mais cheio de modas. Time was money, and money is the fool´s go(l/o)d. Mediocridade abundante, espertinhos de canalhices incompetentes mas consequentes, e até gente boa que nem sabia o que estava fazendo lá. Um case sério. Nas margens, no mesmo bote que eu, um geniozinho simulador e, principalmente, uma A. com dois n´s, que tinha a seu favor a fragilidade de seu sexo forte. Coloquei a puta da Psicanálise para organizar meus cursos. Nó-meei sujeitos só para mostrá-los insignificantes. Aceitei bundões, penalizei bobões e denunciei mensalões. Como não podiam recalcar o escrito, virei indecidível. Meu Sintoma gozou com Z de Zé. No meio tempo, virei decano do lugar, apesar de uma múmia que lá aportara depois de mim e que conservávamos em um formol estratégico. Mas como eu havia sido faraó, a múmia morria de medo de mim. Abandonei as leoas e dediquei-me a brincar com as feras que lá haviam, do outro lado da cerca. Criei algumas. Me são domésticas até hoje.



No indecidível onde sempre me equilibrei, continuei na terceira margem do Rio. Com A., e seus dois n´s, me mandei extra-muros, onde rolava um sarau legal, cheio de petiscos textuais e textos apetitosos. Extra-muros, mas de olho vivo, que não sou Édipo (bundão) e não me ceguei. Sou mais o Nero: comeu a mãe sabendo quem era a baranga, gostou e ainda tocou fogo em Roma. Perdeu-se por ousar cantar Desafinado e atiçar a ira do João Gilberto, que ainda não havia encucado com O Pato naquelas eras. Eu, continuava sem negar fogo, principalmente nos circos que frequentava. No mais era como o Ziraldo, mas nem sempre. Aprendi que o duro não é passar mulher prá trás; é passar ela prá frente. Assim como é fácil arranjar mulher, duro é mandá-las embora. Pagava com mercadoria pela conveniência. A Psicanálise continuava só falando de mim. E eu dela. Minha primeira peste, ela ia minando o meu Sintoma, dedo em riste na minha cara, me chamando de bundão. Eu ainda de babador. Bundão! Dei de escrever, que falar sempre falei muito. O Dito pelo Escrito. Como no bicho, (só) valia o que estava escrito. Tive um tremendo Mal Estar. Ninguém ligou.



Tudo ilusão (chateei muito com esse nick, mas isso foi na parte II, que por enquanto nem tinha essas coisas de internet; vivíamos com as bundas fora do ar e das cadeiras). Tudo bundão. Até aí, c´est la vie en rose, nada a fazer, graças e alvíssaras. Mas dei prá começar a provocar: o gerente é um bobão. Coisa que podiam não ser. Os bobões e/ou futuros bobões achavam lindo quando eu falava isso, sempre achando que eu me referia ao colega ao lado. E iam ser bobões na vida, com nossa augusta chancela. A terceira margem me sabia impossível, sempre varrida por ventos solitários. De arrepiar puta velha. Na terra dos cegos, errei. Olhei prôs lados e me mandei. Resolvi não entender mais nada de Psicanálise, mas muito mais profundamente. Queria uma douta ignorância. Educadamente pedi licença e zarpei. Me mandei prô fundão de Campinas: Barão; e fui ser aluno com a chancela papal em São Paulo. Barão, São Pailo, Barão, entradas e bandeiras, vivia na Bandeirantes ou na Anhanguera. Pontifiquei doutamente, abati católicas Perdizes no campus. Mas sempre gauche, como mandava meu Sintoma, com o qual já, há algum tempo, ia fazendo conhecimento e tesão. Continuei minha intransigente defesa dos perversos, patinhos feios da Psicanálise (os psicanalistas os odeiam, por se recusarem a ser neuróticos ou loucos). Legítima defesa da honra com ares de teoria. Eles, os perversos, cagavam e andavam para minha defesa e para a Psicanálise. Mas insistia, prá defender o meu na reta. Cada vez mais paladino: "Buda é Bundão" e, horror dos lacanianos, "Papai não é não existe". Mexer com o Nome do Pai é pior do que botar a mãe no meio. Arrepiei neuróticos, ouriçei histéricas que não entendiam nada (como sempre) mas ficam todas molhadinhas com a possibilidade e só pensavam n´Isso, incomodei leões de chácara em Guará. Mas o rugido do Leão assustava a horda primitiva, e o gume da faca teórica, ainda Virgem, mais ainda. Continuei minha longa carreira de dar nó borromeano em pingo d´água. Os velhos leões castrados não gostavam nada, nada. Mantive a virgindade, que não sou besta. E as leoas, que são muito bestas. A vida seguia. Em ritmo National Geographic Magazine na Tv do cabo. Um tédio bem fotografado, com algumas matanças inevitáveis. Coisas da vida como ela é. Animal!




Daí morri! Ou quase isso, o que é bem pior. Virei pó. Bem no final de 1994. Aliás, todas minhas mortes e ressurreições acontecem em finais de ano. Carma que já tá me deixando impaciente. Mas Isso fica para depois. Tempos de zumbi sem Palmares. Vodu do Zédu. Pois é do Zé. Depois eu conto da conta que chegou e que pago até hoje, em eternas prestações mensais. A saga continuará. Batata, como se dizia nos tempos do onça e do Nelson Rodrigues. Agora vou dar um pulo em Pasárgada. O rei me espera. Nú! Depois escolho a mulher que escolherei. Tudo tem seu preço. There´s no free meal.





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Corta!!






Apêndices.




Apêndice 1. Um breve resumo para entendidos (inclui as partes restantes e o mito de Gilgamesh).
























.Apêndice 2. Das origens sumérias do texto (em elaboração por nossos especialistas em línguas mortas e suas infelizes esposas; os mais apressados podem ir se familiarizando com a Suméria no link Ancient Sumeria indicado nos favoritos do blog)

2 comentários:

Zédu disse...

De grau em degrau vai-se enchendo.
SANTA MISÉRIA QUE NOS DESTE TANTO.
Se vc estivesse rugindo nas campinas não daria (nem comeria) para escrever tanto.
Parabens, está ficando melhor que prá comenda.

Beijos lúcidos

Cid

Meire Eloisa disse...

Já começo a me inquietar por ver a parte II do Eununca Suméria. Uma das minhas/suas melhores habilidades é/tem sido, entrar em estado de devaneio nessa viagem a que me sinto ou me vejo levada a fazer lendo a parte I.

Beijos trans-lúcidos

Meirelo