Era o teu rosto.
Era a tua pele.
Antes de te conhecer,
existias nas árvores
e nos montes e nas nuvens
que olhava ao fim da tarde.
Muito longe de mim,
dentro de mim,
eras tu a claridade.
José Luís Peixoto
comentário de Inês em Venezianas
A Insignificância do Real tem remédio ou o que não tem remédio remendado está?
Um comentário:
Porque os amores verdadeiros são imortais, sobrevivem a nós mesmos, seguram a alça de nosso caixão, acompanham-nos para o além, e lá ainda ficam em nosso peito, e nos fazem lembrar.
São aquele não sei quê, que nasce não sei onde, vem não sei como e dói (sempre) não se sabe por quê, como diria Camões.
Eis aí o amor, como se eu pudesse explicá-lo. Explicar o inexplicável é coisa dos loucos, ou dos que amam (tudo a mesma coisa, tudo loucura, mas o amor, mesmo quando são, é louco).
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