Já não tenho mais
as minhas horas
todas soltas,
nem tenho mais
os meus dias
todos tontos.
Já não teço mais
a minha eterna
e infindável colcha,
nem viajo mais
na solitária nau
de partir tão pronto.
Re-voltado campineiro,
de retorno tão canhestro,
sou pouco amante
das andorinhas que revoam
tão longe de mim distante.
E como o eterno maestro,
aventura finda,
no instante derradeiro,
me descubro, enfim,
e ainda,
um estranho estrangeiro.
quinta-feira, 15 de maio de 2008
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4 comentários:
Se não fosses estrangeiro
talvez sonhasse com terras
que matassem sua sede
eterna
Se não fosses estrangeiro
não farias esse blog tão rico de
histórias
As horas não tão soltas,
os dias, não tão tontos,
e a infindável colcha
permanecem fieis
à sua espera
que colcha de retalho que nada, zédu!!! a palavra de ordem é insubmissão. bj
"Sou uma emoção estrangeira,
Um erro de sonho ido...
Canto de qualquer maneira
E acabo com um sentido!"
F.Pessoa
Isto mesmo que disse o anônimo mais acima!
Ele fez delas palavras que estavam por ser minhas. Assim não vale...aproprio-me delas e digo então
com ele :
"que colcha de retalho que nada, zédu!!! a palavra de ordem é insubmissão. um bj meu tb....ou aliás muitos meu amigo do coração....
Meire
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