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promete-me que amanhã virá a lua
e que, na imensidão da noite iluminada,
cantaremos o mar um para o outro.
promete-me que no fim terei existido.
e que, na imensidão da noite iluminada,
cantaremos o mar um para o outro.
promete-me que no fim terei existido.
Vasco Gato, poeta português
4 comentários:
Que beleza, Zédu!
Os poetas portugueses sempre arrasando!
Beijos,
Zédu,
A bela a fusão imagem-poesia do transe das suas intenções de hoje a não sei quem me levou ao meu transe trazendo-me um trecho da poesia Lua Adversa de Cecília Meireles. É que alinho os versos dessa poesia à imagem da lua postada por você.
Tenho fases, como a lua
Fases de andar escondida,
fases de vir para a rua...
Perdição da minha vida!
Perdição da vida minha!
Tenho fases de ser tua,
tenho outras de ser sozinha.
Fases que vão e vêm,
no secreto calendário
que um astrólogo arbitrário
inventou para meu uso.
E roda a melancolia
seu interminável fuso!
Não me encontro com ninguém
Tenho fases como a lua...
Beijo,
Meire
Prometer nos custa mas vale a vida....tente outra vez.
Um forte abraço.
Fascinante! Conjunção perfeita de imagem e versos.
A promessa só nos é custosa quando não cumprimos com ela.
Abs, Lais
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