Mulher com uma flor, Picasso
O virtual é ausência
de nascença.
Eu quero carnes e ossos,
presença.
Falas, conversas, risos,
ciências.
Rosto, voz , olhar devolvido,
permanência.
Cabeças, troncos e membros,
saliências.
Bocas, línguas, suores,
indecências.
.
O virtual é ausência
desde a nascente.
Perdi a paciência.
Eu quero gente!
de nascença.
Eu quero carnes e ossos,
presença.
Falas, conversas, risos,
ciências.
Rosto, voz , olhar devolvido,
permanência.
Cabeças, troncos e membros,
saliências.
Bocas, línguas, suores,
indecências.
.
O virtual é ausência
desde a nascente.
Perdi a paciência.
Eu quero gente!
3 comentários:
Sabe que eu também quero, mas quero diferente ...
Pois se alguém disser venha - vou.
A vida é hoje, a vida é sempre.
Eu não quero a ausência do virtual e como o poeta quero carnes e ossos - presença.
Falas, conversas, risos - ciências.
Rosto, voz , olhar devolvido - permanência.
Cabeças, troncos e membros - saliências.
Bocas, línguas, suores - o indecências.
Com a sua licença quero na síntese de tudo isso - texturas, temperaturas, aromas ainda do estado nascente.
Mas sinceramente paz-ciência eu não perdi do aprendido de Drummond
Por muito tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência, essa ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim.
E que mesmo assim
Quero e espero gente!
Bj,
Meire
É, ou são os leitores de seu blog, ou realmente todos sofremos do mesmo mal!...com o mesmo mal(?)
bj virtual
Oi Meire, aqui é a cunhada predileta! Gosto muito de ler seus comentários. Um abraço,
Leila
Ei Leila,
Que bom, que delira também...
Tudo bem,
Beijão
Meire
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