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Aqui no blog, Ángel González compareceu com um lindo poema que vocês podem encontrar posts ago (Me basta asi!). Em meus sentimentos, o poeta marcou-se tão fundo que morro um pouco com ele.
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Aliás, o poema Me basta asi! foi musicado belamente e gravado por Pedro Guerra juntamente com Ángel González. Aos interessados nessa gravação, que aqui não saberia postar, é só deixar pedido, endereço e eu prometo que mando. Dele deixo um pequeno poema, bastante apropriado para essas mortes todas (pois muitas mortes morrem com os poetas).
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Epílogo...
Me arrepiento de tanta inútil queja,
de tanta
tentación improcedente.
Son las reglas del juego inapelables
y justifican toda, cualquier pérdida.
Ahora
sólo lo inesperado o lo imposible
podría hacerme llorar:
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de tanta
tentación improcedente.
Son las reglas del juego inapelables
y justifican toda, cualquier pérdida.
Ahora
sólo lo inesperado o lo imposible
podría hacerme llorar:
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una resurrección, ninguna muerte.
Obrigado amiga, pela triste notícia, e Inês, que me mandou este poema tão cabido neste epílogo.
4 comentários:
Fala Zedú! Esse post faz jus aquele samba do Nelson Sargento:
"Samba,agoniza mas não morre..."
Abraço.
Eric Kanai Passone
Las palabras entonces no sirven, son palabras...
Manifiestos, escritos, comentarios, discursos
humaredas perdidas, neblinas espantadas
que dolor de papeles que ha de barrer el viento!
que tristeza de tinta que ha de borrar el agua!
Siento esta noche heridas de muerte las palabras.
Las mias palabras.
Hoje ou já ontem, 20/01, muitas as razões que me trazem aqui. Ainda fechando o 20/01, particularmente nesta data o sentido é o de ver o que postou na data.
Como gostei muito da homenagem à Ángel Gonzáles, tomo-a como um presente de aniversário, instigada que me vejo a conhecer a sua obra.
O semblante dele também me estimulou a fazer isto.
Relendo agora Me basta asi!
Si yo fuera Dios
y tuviese el secreto,
haría ...
Quanta beleza...infinita beleza.
Abraço o meu amigo,
Meire
Volto mesmo na quase certeza de que você já conhece o poema. Mas quero assim mesmo deixá-lo aqui. De fato muito instigada a conhecer a obra dele.
A VECES
Escribir un poema se parece a un orgasmo:
mancha la tinta tanto como el semen,
empreña también más en ocasiones.
Tardes hay, sin embargo,
en las que manoseo las palabras,
muerdo sus senos y sus piernas ágiles,
les levanto las faldas con mis dedos,
las miro desde abajo,
les hago lo de siempre
y, pese a todo, ved:
¡no pasa nada!
Lo expresaba muy bien Cesar Vallejo:
"Lo digo y no me corro".
Pero él disimulaba.
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