Engano seu meu querido Zé. Aquela janela (besta) fechou-se para sempre, atrás dela.
O que lhe resta agora é a beleza desperta que desponta da SUA janela e que você ainda reluta em ver.
Há uma bela frase da Adélia Prado que diz: "Uma noite estrelada vale as dores do mundo".
Se a beleza de um céu estrelado não valer as suas dores, ao menos as acalentará e provará que, do lado de cá, onde você ficou, há justificáveis razões para manter as janelas abertas para a vida.
Eu fiquei meio impactada e sai a navegar depois que li de seus versos uma dor ainda tão profunda, com certeza não desconhecida. Fazendo aqui um corte, encontrei que a grande sacada de Duchamp foi a idéia de que não precisamos de tintas nem de palavras para criar ou disseminar arte. Será mesmo eu perguntei? Isto me fez pensar mesmo assim, no quão bonitinha foi a sua homenagem de ontem à Gilza. Continuando lá em Duchamp e sabendo que você é suscetível às suas e a outras obras que povoam de arte o seu blog,por que então não tenta impregnar sua vida com a beleza que delas emana? E não estou negando o belo contido na pergunta dolorosa de hoje. Mas no agora José? Não seria esta a necessaria hora de abrir-se a outras janelas? Eu não gostaria de vê-lo se perder de vez dela, que não foi e não é janela, mas que foi, é e sempre será muito mais para você em tudo o que esteve anterior a ela. Para que cristalizá-la como um vão ainda aberto se esse foi sim fechado por ela? De outras janelas, vielas, praças e até querelas não mais iguais, você a terá como lembrança não mais atravessada pela dor, é preciso se esforçar por uma presença imortalizada em forma de amor, para que seus versos, sua arte, perpetuem dela o que você tão bem saberá dizê-lo. Os instantes redivivos são indispensáveis para um prosseguir com a força que também virá dela aí, ali ou acolá o nde seu mundo comece de novo.
2 comentários:
Engano seu meu querido Zé. Aquela janela (besta) fechou-se para sempre, atrás dela.
O que lhe resta agora é a beleza desperta que desponta da SUA janela e que você ainda reluta em ver.
Há uma bela frase da Adélia Prado que diz: "Uma noite estrelada vale as dores do mundo".
Se a beleza de um céu estrelado não valer as suas dores, ao menos as acalentará e provará que, do lado de cá, onde você ficou, há justificáveis razões para manter as janelas abertas para a vida.
Beijos carinhosos,
Eu fiquei meio impactada e sai a navegar depois que li de seus versos uma dor ainda tão profunda, com certeza não desconhecida. Fazendo aqui um corte, encontrei que a grande sacada de Duchamp foi a idéia de que não precisamos de tintas nem de palavras para criar ou disseminar arte. Será mesmo eu perguntei? Isto me fez pensar mesmo assim, no quão bonitinha foi a sua homenagem de ontem à Gilza. Continuando lá em Duchamp e sabendo que você é suscetível às suas e a outras obras que povoam de arte o seu blog,por que então não tenta impregnar sua vida com a beleza que delas emana? E não estou negando o belo contido na pergunta dolorosa de hoje. Mas no agora José? Não seria esta a necessaria hora de abrir-se a outras janelas? Eu não gostaria de vê-lo se perder de vez dela, que não foi e não é janela, mas que foi, é e sempre será muito mais para você em tudo o que esteve anterior a ela.
Para que cristalizá-la como um vão ainda aberto se esse foi sim fechado por ela? De outras janelas, vielas, praças e até querelas não mais iguais, você a terá como lembrança não mais atravessada pela dor, é preciso se esforçar por uma presença imortalizada em forma de amor, para que seus versos, sua arte, perpetuem dela o que você tão bem saberá dizê-lo. Os instantes redivivos são indispensáveis para um prosseguir com a força que também virá dela aí, ali ou acolá o nde seu mundo comece de novo.
Com beijos e um grande abraço.
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