Clarice Lispector
Valha-me Frei Galvão,
sangue de meu sangue
desde que eu era um sonho nem sonhado
lá em Guaratinguetá.
E viva a vó Maria José, bem dita Pata,
que me permitiu,
na comunicação sanguínea com o santo homem,
esperar os milagres
e continuar querendo mais.
Avoé, Santa Clarice,
barata que dou por barato,
e não a como, nem há como,
para esperar do milagre o que nele falta
e desejo.
Um comentário:
Que lindo...
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