Fazer do blog art´manha e ofício
Desaperceber dos amigos as ausências
Desligar de todos a pouca presença
E soltar o verbo, as letras e os vícios.
.
Se colocar à chuva e receber seus pingos
E o sopro dos ventos e o bater das tempestades
E lavrar silêncios e as poucas maldades
Para dançar com Zorba, sempre aos domingos
.
Valer as penas que ali me inscrevem
Dar tempo aos pensos que lá me curam
Esquecer visitas e os que não procuram
Ser sempre só, mesmo que neguem.
.
Nos grãos de areia enxergar desertos
Abandonar o litoral apagando rastros
E fazer da escrita meus próprios traços
Para bem cá de longe, me olhar de(s) perto.
.Desaperceber dos amigos as ausências
Desligar de todos a pouca presença
E soltar o verbo, as letras e os vícios.
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Se colocar à chuva e receber seus pingos
E o sopro dos ventos e o bater das tempestades
E lavrar silêncios e as poucas maldades
Para dançar com Zorba, sempre aos domingos
.
Valer as penas que ali me inscrevem
Dar tempo aos pensos que lá me curam
Esquecer visitas e os que não procuram
Ser sempre só, mesmo que neguem.
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Nos grãos de areia enxergar desertos
Abandonar o litoral apagando rastros
E fazer da escrita meus próprios traços
Para bem cá de longe, me olhar de(s) perto.
2 comentários:
Dizem que aqui nesta casa morou um poeta. É verdade. Meus brincos de pérola podem provar.
Agora dizem que a casa está mal-assombrada e que altas horas da noite o silêncio canta os seus versos. É verdade. Eu os ouço.
Eu amo esse poeta.
.
Sempre tão bons esses poemas desenterrados!
Abraço,
Filé Mofado com muitos mofadofadozinhos.
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