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De outros litorais parti,
em um novo busco porto.
Pois se entre eles vivi,
em algum me farei morto.
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Naveguei sem precisão, que navegar é preciso
E por escutar poetas, vivia me despedindo
Perdi/achei/tentei, rumos, prumos e juízos
Exatamente impreciso, ia assim me consumindo
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Agora desejo porto, praias e areia
quero restar inscrito em um litoral
E como Anchieta de mão cheia,
traçar efêmero, meu bem, meu mal.
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Para isso larguei amores,
amigos e coisas sem fim.
Voltei à Nossa Senhora das Dores,
para prestar a-tensão em mim.
achado, perdido, em um mail de 07 do 02 de 2007
redito no 09 de outubro de 2008
redito no 09 de outubro de 2008
Dup, está bem bonito este. Como sempre, a sua habilidade em se contar. Saudade da areia não é mesmo? Resta a praça e fazer o melhor dela. Sempre é possível.
ResponderExcluirAbraço,
Magaly