Ontem, na postagem Summertime, por razões que só a postagem reconhece, Summertime ficou abortada e calou-se Sarah Vaughan. A música não merecia.
Summertime, composição de 1935 de George Gershwin para Porgy and Bess, saiu da ópera e ganhou o mundo do jazz, aliás como várias outras "árias" da referida ópera. A versão com que tento pagar a dívida com vocês é instrumental, absolutamente jazzística, com Sonny Rollins e Coleman Hawkins. As fotos me relembram o Leblon, o mirante de seu final, onde íamos, muitas vezes olhar a noite cair já bem tarde, nos horários de verão que lá passei. Esse, de 2007, foi bem mais quente do mostram as fotos.
E por falar em marcas, ontem me referi a um filme, Imitação da Vida (1959), com Lana Turner, talvez o primeiro dramalhão que me lembro ter assistido (daqueles não de sobrar olhos sem lágrimas, independente da chorosidade de cada um; eu, criança, talvez não soubesse chorar ainda, a vida me era, ainda, muito real para me deixar carregar por suas imitações, coisa que depois aprendi inevitável, o choro e a imitação). A cena do enterro da empregada negra ao som de Summertime ficou marcada em mim.
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Para Inês, que fotografou comigo
Um comentário:
Zémeu, sempre querido,
Gostei de me ver nessa foto.
Mas você não acha que a expressão "fotografou" ficou muito aquém do que realmente se viveu nesse cenário?
Beijo,
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