domingo, 19 de outubro de 2008

A ópera do Horário de verão

.
Ontem, na postagem Summertime, por razões que só a postagem reconhece, Summertime ficou abortada e calou-se Sarah Vaughan. A música não merecia.
Summertime, composição de 1935 de George Gershwin para Porgy and Bess, saiu da ópera e ganhou o mundo do jazz, aliás como várias outras "árias" da referida ópera. A versão com que tento pagar a dívida com vocês é instrumental, absolutamente jazzística, com Sonny Rollins e Coleman Hawkins. As fotos me relembram o Leblon, o mirante de seu final, onde íamos, muitas vezes olhar a noite cair já bem tarde, nos horários de verão que lá passei. Esse, de 2007, foi bem mais quente do mostram as fotos.
E por falar em marcas, ontem me referi a um filme, Imitação da Vida (1959), com Lana Turner, talvez o primeiro dramalhão que me lembro ter assistido (daqueles não de sobrar olhos sem lágrimas, independente da chorosidade de cada um; eu, criança, talvez não soubesse chorar ainda, a vida me era, ainda, muito real para me deixar carregar por suas imitações, coisa que depois aprendi inevitável, o choro e a imitação). A cena do enterro da empregada negra ao som de Summertime ficou marcada em mim.
.



Para Inês, que fotografou comigo

Um comentário:



  1. Zémeu, sempre querido,

    Gostei de me ver nessa foto.

    Mas você não acha que a expressão "fotografou" ficou muito aquém do que realmente se viveu nesse cenário?

    Beijo,

    ResponderExcluir

Comentários anônimos, isto é, sem nenhum tipo de assinatura ao final, não serão aceitos. Invente seu nome se quiser postar um comentário.