Cantar, dizem, é um afastamento da morte. A voz suspende o passo da morte e, em volta, tudo se torna pegada da vida. Dizem mas, para mim, a voz serve-me para outras finalidades: cantando eu convoco um certo homem. Era um apanhador de pérolas, um vasculhador de maresias. Esse homem acendeu a minha vida e ainda hoje eu sigo por iluminação desse sentimento. O amor, agora sei, é a terra e o mar se inundando mutuamente.
Mia Couto
Por Inês
Por Inês
Zédu, vou repetir o que já disse na outra poesia. Esse excerto é lindo demais! Valeu traze-lo para a frente. Super parabéns novamente a autora do comentário. Esse blog tá ficando bonito.
ResponderExcluirBj.
don't you know?
Minha querida "I think I know",
ResponderExcluirSó não gostei do esse blog "está" ficamndo bonito. Não era?
Beijos brincalhões.
Méritos exclusivos do Mia Couto.
ResponderExcluirA minha participação resume-se ao imenso gostar que tenho pelos seus escritos.
Um beijo agradecido ao "anònimo", pelos gentis parabéns, e outro pra você que transcreveu o texto na página principal, fazendo, no título, uma alusão ao Dois Rios.
Inês,