
Nove meses são passados,
Desde que aqui aportei.
Um filho já foi gerado,
neste eu que me tornei.
Passou o verão,
O´utono se mostrou,
O inverno foi quase não,
Na primavera é que sou.
Meu ano reacabou,
Mesmo devendo meses.
Um outro recomeçou,
Como foi em tantas vezes.
.
A diferença é que agora,
Pari-me em escrita e letras,
E já não posso ir embora,
Nem voltar a ser careta.
.
Virei o que me tornei,
Essa coisa que escrevinho.E sonho, fora da lei,
Com você, queijos e vinhos.
Já não sou mais meu passado,
No futuro me definho.
Em ti me sinto pecado
E nessa história me advinho.
Contigo me fiz parido
E fui pai de meu próprio eu.
Sou teu, sou contigo,
Sou o que, de ti, aconteceu.
.
Pai como sempre suposto,
Sou filho de vosso ventre.
Sou teu, sou meu, sou nosso,
Sou eu mesmo diferente.
Zédu, estou aqui para marcar seu blog, assim como você apareceu no meu. Caríssimo, bela é a letra e vamos brindar esse novo caminho.
ResponderExcluirah! belíssimo link o World Museum of Erotic Art.
Abraços,
Eric